quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

SÃO AS MARCAS DA NOSSA INFÂNCIA, QUE MOLDAM NOSSA PERSONALIDADE!eNCONTREI UMA AMIGA MUITO QUERIDA, ESPECIAL E IMPORTANTE, ANA SÍLVIA.

Que saudade da nossa infância.

As lembranças da nossa infância
Às vezes, são confusas, misturadas
Sabor delicioso e às vezes amargo.

Confusão
Muitas crianças
O barulho do vento gelado
O coração doendo
O peito apertado pelo medo.

De repente, uma música
E o som de gostosas risadas
Cobrem as lágrimas entrelaçadas
De dois rostinhos colados
Das meninas abraçadas
Numa dança, de duas almas
De duas amigas, irmãs.

Que quando cantam,
Inocentes e felizes
Sentem o sol quentinho
Nas duas mãozinhas coladas
E nos dois sorrisos branquinhos.

Como é bom ser criança
Que saudade da Ana Sílvia, da Balba e da Danny!

Maria Inês marinho Marques.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Porque não dar mais uma alfinetada? Você já foi às compras?...Brincadeirinha.

Neste Natal

Tenho que lhe revelar
Que neste natal, mudei
E não poderei rir com você
Em volta de uma mesa farta.
Quando notar meu lugar
Vazio à mesa, neste natal
Tente me desculpar e entender.

Tenho que lhe revelar
Que neste natal, encontrei
Novos e bons companheiros
Que não se vestem como você
Nem usam os mesmos perfumes
Não me oferecem flores delicadas
Mas semeiam em minha alma...

Tenho que lhe revelar
Que neste natal, acordei
E estarei ocupada
Não distribuindo pães, doces
Ou brinquedos para pagar promessa
Más, muito além disso, muito mesmo
Estarei percorrendo novos caminhos...

Tenho que lhe revelar
Que neste natal, cansei
Do esquecer das circunstâncias
E resolvi juntar forças aos sobreviventes
E estarei dividindo meus sonhos
E com coragem, compartilhando
Minha profunda e teimosa esperança.

Maria Inês Marinho Marques.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Este Natal, te que ser o melhor de todos...

Um Natal Feliz de Fato!

Não sei você...
Más eu só terei um Natal Feliz
Se eu fizer companhia
Para os que estão na solidão
Se conseguir despertar sorrisos
Naqueles que se encontram tristes
Se eu levar o pão
Aqueles que tem fome.

Não sei você...
Más eu,só terei um Natal Feliz
Se conseguir despertar um pouco de fé
Naqueles que não acreditam mais
Se eu levar esperança
Aquele que se sente abandonado
Se eu segurar com carinho
As mãos de uma criança com medo.

Não sei você...
Más eu,só terei um Natal Feliz
Se eu abraçar com doçura
Uma criança abandonada
Se eu embalar o sono
De uma criança que chora
Se eu me sentir útil e querida
Entre aqueles excluídos que sofrem.

Não sei você...
Más eu, só assim
Terei um Natal Feliz de Fato!
E por Deus...
Espero que você pense e resolva
Ter um Natal Feliz de Fato!

Maria Inês Marinho Marques.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

A TÃO SONHADA PAZ, JÁ É NOSSA.

Preserve sua paz!

Algumas pessoas, às vezes
Tentam tirar a sua paz
Com gestos ou palavras desagradáveis
E profundos olhares de reprovação.

Mas isso é externo
Não nasceu em você
E não faz parte de você.
Pertence a elas.
E elas trazem para você
Como se fosse um presente
Cabe a você, recusar
Fique firme, não aceite.
Nada, nem ninguém
Pode tirar sua paz,
A não ser que você permita.

E essas pessoas pobres,
São verdadeiros pobres
Prosseguem seus caminhos
Carregando seu fardo
De amarguras e decepções.
Arrastam-se por aí,
Pesadas, infelizes, sofrendo
Com suas culpas e medos.
É o que elas merecem.

Agora, você...
Ah! Você não,
Você sabe viver
Continue, prossiga,
Confiante e em paz.
Sua bagagem é leve
Longe de ser um fardo.
Pois não carrega peso dos outros.

Sua companheira: a Paz.
Esta mora em seu peito.
Você não precisa lutar por ela
Você simplesmente Pertence a ela.
Só lhe resta, agradecer a Deus
E prometer conservá-la
Com suavidade.
Como as palmeiras que se dobram
Docemente aos ventos
Sem luta ou esforço
Com grande tranqüilidade.

Sinta que a paz cresceu
E transborda em você.
É exatamente aí
Que se inicia a Paz no mundo.
Acredite! E distribua,
Espalhando o quanto possa.

Maria Inês Marinho Marques.


sexta-feira, 2 de novembro de 2007

JÁ QUE VC TOCOU NO ASSUNTO, FALO ...

Quando meu mundo caiu...
Quando me senti só, sozinha, pouco, insuficiente
Quando morri mesmo
Me senti abortada, indefesa
Morri espancada
Consciente de que eu mesma permiti,
Por medo, falta de atitude, falta de forças

Aprendi a odiar, aprendi a querer vingança
Aprendi a bater, e isso foi muito bom
Más tudo isso, não me pertencia, então
Devolvi todo ódio que não me pertencia
Devolvi rancores, violência, ignorância.
Tudo isso não me pertencia,
Más aprendi a lidar com tudo isto.

Bater de cara com a verdade, com o fracasso
Com a decepção...
Isso me fortaleceu, me preparou para a vida.
Sofri, como sofrem todos aqueles
Que não se preparam para a vida
Como guerreiros, de força, e luz.

Más, ressuscitei ao terceiro dia, ou mês não sei, perdi a noção!
Ressurgi das cinzas, eu e Deus.
Cinzas, servem de adubo, dão força.
Tem gente que faz uma limonada de um limão.
Eu usei minhas cinzas, para fortalecer-me.

Hoje, construo uma nova vida,
Eu decido, não temo, eu posso
Aliás, tudo posso, naquele que me fortalece!
Naquele Deus, sublime e ao mesmo tempo poderoso
Que mora em meu peito.
Que comanda minha vida

Me faz acreditar, que eu, só eu mesma
Sou responsável por minha felicidade
Quando me harmonizo comigo mesma
Com minha realidade, e com as pessoas que me rodeiam.
Hoje, amo a vida!Muito mais que antes, sem casulo
Sem biombos, sem cortinas, sem sombras.
Amo com gratidão cada manhã que me recebe
Com cumplicidade.
O hoje, já é uma benção.
Maria Inês Marinho Marques.

domingo, 14 de outubro de 2007

PRECISO DA DANADA DA POESIA PARA VIVER.

Como viver um novo amor sem poesia?

Não tem como separar
Poesia é amor.
E ela, essa danada
Me abandonou.
Estou sem fala.
Começo a sentir algo bom,
Más não compreendo.
Não consigo organizar
Meus pensamentos.
Sofro, ainda.
Meu espírito e
Minha alma
Estão inquietos.

Senhor, meu Deus
Procuro e não encontro
Onde ela se escondeu?
Minha vida perdeu
O brilho, a cor
O entusiasmo e o sabor.
Preciso encontrá-la
Já procurei nas flores.
Nas crianças e na oração.
Más não me canso
Sinto um a gota de amor.
Sinto um início de calor.
E um resquício de paz.
É a esperança voltando.
Quero minha poesia de volta.
Gritei, chorei,
Mais longe ela ficou
Me contive e implorei,
Por favor...
Por favor...
Preciso das rimas
Dos versos, da paixão
Utopia e ritmo,
Perdida me sinto.
Maria Inês Marinho Marques.


LAMENTAÇÃO É LIXO!!!

A poesia é minha vida
E isso é muito sério.
Procurei minha amiga
A loucura me cercando,
Não vou contar que ela
É psiquiatra.

Esta minha amiga
Me mandou escrever.
Respondi que estava triste
E que não queria, de forma alguma
Imortalizar essa sensação.
Ninguém gostaria
De ler sobre sofrimentos.
Lamentação é lixo.

Ela me respondeu
Que o mundo
Precisa de poesia e paz.
Más que neste momento
Eu não posso oferecer isso.
Que tenho que escrever
Para mim mesma
Como sempre fiz
Para refletir e aprender.
Ler, sofrer, novamente,
Necessário se faz
Reviver esses momentos
Tudo bem analisado
Trará grandes ensinamentos.
E que não devo escrever
Pensando em quem irá ler
Más sim no meu coração.
Deixar fluir a emoção.

Silêncio, dia, após dia. Abandonei a luta. Desisti...
Me recolhi ao vazio de minha alma triste, mergulhei...
Não mais pensei...
Maria Inês Marinho Marques.

UM SÓ PEDIDO.

Súplica:
Sou metódica
Alguns dias depois
Implorei com calma
Bem devagar
Falando baixinho:

_Minha poesia,
Vem minha querida
Vem banhar-me
Com a luz da lua
A lua cheia de paixão
Não aceito outra.
Vem transformar
Meu olhar, meus gestos
Meu sentir e meu ritmo.

_Vem minha querida
Vem transformar
Meus movimentos
Em suaves gestos
E um caminhar
Com graça e alegria sincera.

Vem, por favor,
Dar uma nova música
Para meus dias.
Maria Inês Marinho Marques.

ME SINTO DISTANTE DE DEUS.

Inspiro
E
Espiro
Devagar
Pura poesia
Na esperança
Que ela
Me inspire.

Inspiro e
Espiro
Lentamente
Num esforço enorme
Para encontrar
Novamente
Minha inspiração
Sagrada
Pela vida.
Sinto que estou diminuindo
Talvez morrendo,
Sem “ela”
Me sinto sem ar,
Sem água, sem luz
Sem benção,
Mirrando...
M.I.M.M.

ESCREVER MANTÉM MEU RESPIRAR, SUAVIZA MEU RÍTMO.

Amo escrever!
Expressar sensações
Às vezes, confusas
Em linhas incertas
Intrigar
Formando pontes
Bem concretas
Para o imaginário
Percorrer com segurança
Sem medo, com liberdade.

Como quem voa
Entre poesias
Sentindo-as como
Um enorme campo
Misterioso e sedutor.


sábado, 29 de setembro de 2007

Viver poeticamente, não é saída, é uma deliciosa porta de entrada.

O DOM DA POESIA...
O DOM DA TRANSFORMAÇÃO SERENA...

Num mundo onde
Muito se fala,muito se canta
E tão pouco se sente

Deus nos dá o dom da poesia...
Como é bom
Ver nossos sentimentos
Transformados em palavras
Alegrando o coração de tanta gente

Como é gostoso
Ver em um pedaço de papel
Em forma de letras
Nossos humildes pensamentos
Entrando na vida das pessoas
Como mel ...

Como nos faz bem
Ver nossas emoções
Nossas alegrias
Como “agente transformador”.

Não importa como denomine
Importa é que ela te domine
E encha sua vida de perfume!

MARIA INÊS MARINHO MARQUES

terça-feira, 18 de setembro de 2007

SÓ PARA DEIXAR REGISTRADO,MAIS MARCADO AINDA,SÓ EM MEU PEITO!!!

RECEBI POR DEPOIMENTO UM RECADO MARAVILHOSO,
SALVEI NA MINHA PASTA PESSOAL,
NÃO QUERO DIVIDIR COM NINGUÉM,É BEM PESSOAL.
DE ALGUÉM QUE AMO MUITO E PARA SEMPRE,
ALGUÉM QUE NUNCA VOU ENTENDER,
MÁS QUE ME ENTENDE, ME VALORIZA
E ME ACEITA DO JEITINHO QUE EU SOU.
SÓ POSSO AGRADECER A SORTE QUE TIVE
POR ESTA PRESENÇA NA MINHA VIDA,
ALGUÉM QUE DESDE QUANDO EU ERA CRIANÇA
E AS PESSOAS OLHAVAM ATRAVÉS DE MIM
ELE ME ENXERGAVA E SABIA ATÉ
QUE EU TINHA SENTIMENTOS.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

QUANDO SE TEM DEUS NO CORAÇÃO, A VITÓRIA É SUA !!!

Sempre volto! Inteira...

Sempre volto, renovada
Com mais força e amor
Com mais firmeza e coragem.
Eu e a primavera.

Sempre volto, refeita
Com mais certezas e menos dúvidas.
Com alegrias profundas e sem tristezas.
Eu e a primavera.

Sempre volto, mesmo depois
De um longo e dolorido inverno
Quando, machucada
Escorrego e me afogo.

Sempre volto, inteira
Mesmo depois de ser podada e sem forças.
Como a primavera, me refaço.

Sempre volto, em primaveras
E como os brotos voltam a nascer
Em mim renascem a ousadia e o sonho.

Sempre volto, inteira.
Com coragem e certeza
Com fé e esperança
E novamente me sinto inteira.

Sempre volto, por Deus
Com orações, fé, força,
E muita confiança em Jesus.

Eu estou aqui, graças a Deus, e você?

Maria Inês Marinho Marques.

A ORAÇÃO, NOS LIBERA, NOS LIBERTA E NOS ILUMINA

Esta é para você, que me visitou hoje,
não consigo imaginar Itararé sem você
Nossa terrinha, merece toda sua luz.


Sinto Meu Pai Santíssimo...

A benção do sentimento de gratidão
Brota em meu peito, toda manhã
Surpreende-me e me põe de joelhos
Inclino a cabeça com humildade
Respiro fundo e com muita calma
Vou me entregando em orações.

Às vezes é um monólogo descompassado
Trêmulo, suave e necessário.
Outras vezes, um diálogo alegre
Que esquenta a alma
E me fortalece em pequena
Revelações pessoais.

Tudo isso me faz sentir
Muito próxima de DEUS
Sinto meu Pai Santíssimo
Brilhando em mim
Sinto-me leve, livre, desligada.
Tão distante, disto tudo aqui,
Que tanto preocupa a gente
Tenho a impressão que
Nesse momento é eterno.
Entrego-me completamente
Más, sempre vem
Aquela força suave
Que me ergue
Sustenta-me
Coloca-me em pé
Novamente
Cobre-me com
Uma brisa suave
E sussurra com amor:
_ Vá, viva!

Muito obrigado meu Pai Santíssimo.

Maria Inês Marinho Marques.

domingo, 16 de setembro de 2007

Distribuir sementes
semear,regar,cuidar,
proteger idéias,
defender ensinamentos
divulgar idéias brilhantes
compartilhar conhecimentos
tornar público, conceitos pessoais bons
espalhar novidades interessantes
conviver, viver-com
enlaçar-se formar elos
continuar a corrente pensante
Fazemos parte dessa massa,
querendo ou não.
temos que fazer nossa parte,
com amor e prazer
só consegue ensinar algo,
guando neste gesto,de repente,
se aprende.
percebeu que ás vezes estamos escrevendo
um texto para nós mesmos?
Quando a gente lê,
tem a nítida impressão
que é aquilo que precisamos
absorver no momento.
É como se tentássemos
aprender conosco mesmo!
Hoje o dia garante,reflexões!

ONTEM OUVI O QUE NÃO QUERIA. PENSEI ,MUITO E RESOLVI INTERNAMENTE,PROCESSAR E TRANSFORMAR NUM POEMA .

Glória e bem-aventurança.

A fama e o sucesso
Não me interessam
Quero a poesia suave
No cotidiano de cada um
Quero ver pessoas comuns
Poetizando no dia-a-dia.

A glória vai ser, ver pessoas
Crescendo em sabedoria, e
Serem bem mais humanas
Mais puras e dignas ainda.
Amando em meio a correria
Descobrindo encantos na monotonia.

A glória vai ser, encontrar
Pessoas descobrindo o equilíbrio
Entre trabalhar com amor
E descansar solenemente
Convivendo em paz
Com a ausência de calor.

A glória vai ser, coincidir com
Aqueles que convivem com as perdas
E lidam com a saudade
De forma natural e até bela.
Aceitando a distância
Como colheita da liberdade.

A glória vai ser, ver aqueles
Que aproveitam todos os momentos.
Contemplam cada chuva
E a beleza de cada manhã
Como uma pessoa especial
Que tem a fé como alimento.

A glória vai ser,
A glória não vai ser,
A glória está sendo
Está acontecendo agora:
Você está me lendo e levando
Uma grande parte de meu ser.
Você me absorve enquanto lê.
E carrega com você, parte de minha alma.
Isto é a Glória.



Maria Inês Marinho Marques .

sábado, 15 de setembro de 2007

CARREGO TUDO QUE SEMPRE QUIS: VOCÊ!!

Parece pouco...

Mas como eu sempre quis, toquei seus cabelos como se estivesse tocando seus sonhos,ajeitando às vezes ou misturando e confundindo como sempre faço.Sentindo o cheiro dos seus cabelos e povoando meus pensamentos com seu perfume.
Mas como eu sempre quis, beijei teu rosto inteiro, como se estivesse beijando seus sonhos e suas vontades, e beijei com especial carinho seus olhos, beijando suavemente sua forma de enxergar o mundo, autêntica.
Mas como sempre quis, minha língua percorreu seus lábios, deslizando na sua sensibilidade encontrou sua língua como quem reconhece seus desejos.
Mas como eu sempre quis senti seu gosto, beijando sua boca,como se estivesse conhecendo seu corpo todo da forma mais profunda que poderia ser.

Parece pouco...
Mas como eu sempre quis, toquei seu peito, como se estivesse tocando sua coragem, e minhas mãos percorreram seu corpo,descobrindo seus caminhos.
Mas como eu sempre quis, minhas mãos tocaram as suas, como velhas conhecidas, que sentiam saudades e podiam agora trocar carinhos
Mas como eu sempre quis, consegui olhar de perto para seus olhos, como quem examina com carinho uma alma perdida, solitária, más perfeita.

Parece pouco...
Mas como eu sempre quis, senti seus lábios procurando os meus e neste encontro,seu desejo evidente de me descobrir e se alojar em meus planos.
Mas como eu sempre quis, senti suas mãos tocando minha pele,como se estivesse tirando o véu que cobre minhas poesias, as mais íntimas e recentes, todas com seu cheiro.
Mas como eu sempre quis, me senti banhada pela luz do seu olhar, como que me cobrindo de sentimentos puros e leves.

Parece pouco...
Mas como eu sempre quis, seu corpo procurou o meu, num abraço demorado,quente e gostoso, como se sua alma perdida encostasse na minha e de repente, ali unidas, comemorassem vencedoras da distância enorme que nos separa. Gotas de chuva, banhavam dois espírito de luz abraçados, e foi como se estivessem se misturando para não mais sentir saudades.
Mas como eu sempre quis, senti bem de perto sua presença inteira. Senti seus cabelos, suas mãos, seu olhar, sua boca e seu corpo todo, senti na pele o que sempre quis, mas tinha medo, um medo profundo de tocar algo, que já conhecia muito bem.

Parece pouco, mas como sempre quis, descobri que você não me completa,primeiro, porque você não é uma parte, você é pleno, completo, segundo, porque, não me sinto incompleta.
Parece pouco mas como eu sempre quis, me sinto voltando de uma viagem, naquela noite, ancorei em um porto seguro, e percorri territórios nem um pouco estranhos para mim.
Mas como eu sempre quis, aconteceu, e agora eu sei que não existe distância que não possa ser vencida e que amo sua presença, más não preciso dela para ser feliz, me basta saber de seus planos e sonhos, me alegra saber que você vive com intensidade e ousadia.

Parece pouco...
Mas foi como eu sempre quis, e para mim foi tudo! Pois agora carrego comigo tudo o que sempre quis de você, você !!!


Maria Inês Marinho Marques .

domingo, 26 de agosto de 2007

A VERDADEIRA TRANSFORMAÇÃO

A VERDADEIRA TRANSFORMAÇÃO.

DEUS está agindo
Sempre
Em todos os corações
Em todas as famílias

DEUS está nos transformando
Mudando nossos atos
Nossos pensamentos
Nossa cabeça.

Às vezes a transformação
É rápida
Um dia, ou até mesmo
Alguns instantes
E estamos
Totalmente mudados.

Outras vezes a transformação
É lenta, suave
Quase que não percebemos
Más com certeza, DEUS
Habita nosso ser
E nos transforma, sempre!

Eu creio.



Maria Inês Marinho Marques.

EU ME DOU O DIREITO DE SONHAR...


SONHO MUITO MAIS.

Enquanto eles pensam
Nas coisas que aconteceram
E se lamentam dizendo: por quê?

Eu penso em muitas coisas
Diferentes, que nunca aconteceram
E amavelmente digo: porque não?

Enquanto eles, com amargura
Pensam nas pessoas que conviveram
E se lamentam: por quê?

Eu com doçura imagino
Pessoas que nunca convivi
E sorrindo me pergunto: porque não?

Enquanto eles se remoem
Com situações que por medo
Deixaram de viver
E choram... por quê?

Eu vivo novas experiências
Conheço novas pessoas
Crio ousadas situações
Experimento novas sensações
Deliciosos sentimentos
E ainda sonho muito mais
E grito: porque não?

Maria Inês Marinho Marques
.

DESESPERO MORNO DO POETA !!!

A DIFERENÇA!

Será um dom de DEUS?
Porque eu sou assim?
Faço poesia até
Com a possibilidade
Da minha morte?

Será um dom de DEUS?
Esta sensibilidade aflorada
E constante no meu viver.
Ver de forma branda e serena
Até o mais profundo,
Em cada acontecimento.

Aliás Senhor...
Me mostre como são
Realmente as pessoas
Pois não consigo perceber nelas
O que sinto em mim...

Uma sensibilidade exagerada
E muita profundidade no sentir
Não sinto como os outros
Não penso como os outros
Me sinto muito diferente
Separada,única,perdida
Bem perdida!

Ninguém entende,
O que sinto pela vida,
Em cada noite...
O que sinto por elas.

Amo tanto as pessoas,
Más não consigo ser como elas,
Más gostaria de conseguir
Demonstrar a elas
Tudo o que sinto
Quando olho para a vida
Quando vejo o sol nascer....


...Desespero morno de poeta...

Maria Inês Marinho Marques.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

À ESPERA DE MEUS FILHOS,TODO DIA .

NETO E NANO :

Vida se faz vida
Quando você é feliz
Onde quer que esteja.

Vida se faz tristeza
Uma sombra gelada
Sem seu sorriso.

Vida sorri em perfume
Ao som da sua risada
Que me invade e alimenta.

Vida se faz amor
Quando suas mãozinhas
Colam no meu rosto.

Vida se faz luz divina
Quando o brilho dos seus olhos
Encontra os meus .

m.i.m.m.

Este poema saiu entre lágrimas,do mais fundo
de minha alma,estou longe dos meus filhos
eles preferiram ficar,para cuidar de alguém
rezo à DEUS todo dia para que esse “alguém”
se cure logo.Criamos filhos para isso, fazer o
que tem que ser feito....
más temos o direito de derramar nossas lágrimas
de vez em quando.Confiando em DEUS
sobreviveremos com poucas marcas...

MARIA INÊS MARINHO MARQUES .

sábado, 18 de agosto de 2007

AGORA FINJO...
Finjo que entendi
Aquilo que ensinei
Finjo que aceitei
Aquilo que a vida me fez
Finjo que engoli
Aquilo que me permiti.
Finjo que suportei
As feridas que arranjei
Finjo que compreendi
A insegurança que vivi
Finjo que sou anjo
Que tenho amigos
Que tenho carinho.
Finjo que posso te ferir
Que não vou pedir desculpas
Finjo que não vou
Esconder minhas poesias
Finjo que não fervilho
Em pele e espírito.
Finjo que não vou
Te pedir perdão
Perdão por te cortar
Com meus versos fingidos
Em palavras de dissabor
Ou puro desgosto mesmo!
Maria Inês Marinho Marques.
O LIXO QUE ALIMENTA A ALMA!
Itararé
Você prefere que me cale
Mais ainda que eu falo
Falo em poesias,canto em versos
Humildemente,más falo...
A fome entorpece
O choro me entristece
Meu pai encarcerado
Mamãe desesperada
Eu e meus irmãos
Caminhando em famílias
Procurar sonhos
Entre as sobras
no lixão.
Você prefere que me cale?
Mas eu falo
Sou Marina,menina
Percorro quilômetros a pé
Até o lixão
Três vezes por semana.
Cato tudo de bom
O duro é carregar depois
Comida,brinquedos
Roupas e cadernos.
Quando retorno ao barraco
Já é quase noite
Que tristeza
Não posso apreciar direito
Meu maior Tesouro
Recobrem todas as tabuas da parede
Já li todas e reli
Para meus irmãos
Mamãe não gostava
Dizia que era besteira
_Mentira,Itararé tão linda!
Nóis,aqui,a fome e o frio.
Mas,tive paciência
Hoje,ela já não briga mais
Falo que depois que
Eu descobri as sacolinhas
Eu fiquei esperta demais
Eu disse que trago do lixão
Alimentos para o corpo
E sonhos para a alma
Sou pobre,mas não me calo
Já leio bem melhor
E compreendo muito bem
Minha vida não é a mesma
Continuo pobre,mas
Minha alma é rica .
Pois moro em Itararé
Cidade da Barreira
E das andorinhas,
Do trem de ferro
Dos vales ondulados
Dos poetas iluminados
Você prefere que me cale?
Mais ainda que eu falo
Sou de Itararé
Cidade onde o lixo
Alimenta até a alma.
Maria Inês Marinho Marques

Arquivo do blog