A VERDADEIRA TRANSFORMAÇÃO.
DEUS está agindo
Sempre
Em todos os corações
Em todas as famílias
DEUS está nos transformando
Mudando nossos atos
Nossos pensamentos
Nossa cabeça.
Às vezes a transformação
É rápida
Um dia, ou até mesmo
Alguns instantes
E estamos
Totalmente mudados.
Outras vezes a transformação
É lenta, suave
Quase que não percebemos
Más com certeza, DEUS
Habita nosso ser
E nos transforma, sempre!
Eu creio.
Maria Inês Marinho Marques.
domingo, 26 de agosto de 2007
EU ME DOU O DIREITO DE SONHAR...
SONHO MUITO MAIS.
Enquanto eles pensam
Nas coisas que aconteceram
E se lamentam dizendo: por quê?
Eu penso em muitas coisas
Diferentes, que nunca aconteceram
E amavelmente digo: porque não?
Enquanto eles, com amargura
Pensam nas pessoas que conviveram
E se lamentam: por quê?
Eu com doçura imagino
Pessoas que nunca convivi
E sorrindo me pergunto: porque não?
Enquanto eles se remoem
Com situações que por medo
Deixaram de viver
E choram... por quê?
Eu vivo novas experiências
Conheço novas pessoas
Crio ousadas situações
Experimento novas sensações
Deliciosos sentimentos
E ainda sonho muito mais
E grito: porque não?
Maria Inês Marinho Marques.
DESESPERO MORNO DO POETA !!!
A DIFERENÇA!
Será um dom de DEUS?
Porque eu sou assim?
Faço poesia até
Com a possibilidade
Da minha morte?
Será um dom de DEUS?
Esta sensibilidade aflorada
E constante no meu viver.
Ver de forma branda e serena
Até o mais profundo,
Em cada acontecimento.
Aliás Senhor...
Me mostre como são
Realmente as pessoas
Pois não consigo perceber nelas
O que sinto em mim...
Uma sensibilidade exagerada
E muita profundidade no sentir
Não sinto como os outros
Não penso como os outros
Me sinto muito diferente
Separada,única,perdida
Bem perdida!
Ninguém entende,
O que sinto pela vida,
Em cada noite...
O que sinto por elas.
Amo tanto as pessoas,
Más não consigo ser como elas,
Más gostaria de conseguir
Demonstrar a elas
Tudo o que sinto
Quando olho para a vida
Quando vejo o sol nascer....
...Desespero morno de poeta...
Maria Inês Marinho Marques.
Será um dom de DEUS?
Porque eu sou assim?
Faço poesia até
Com a possibilidade
Da minha morte?
Será um dom de DEUS?
Esta sensibilidade aflorada
E constante no meu viver.
Ver de forma branda e serena
Até o mais profundo,
Em cada acontecimento.
Aliás Senhor...
Me mostre como são
Realmente as pessoas
Pois não consigo perceber nelas
O que sinto em mim...
Uma sensibilidade exagerada
E muita profundidade no sentir
Não sinto como os outros
Não penso como os outros
Me sinto muito diferente
Separada,única,perdida
Bem perdida!
Ninguém entende,
O que sinto pela vida,
Em cada noite...
O que sinto por elas.
Amo tanto as pessoas,
Más não consigo ser como elas,
Más gostaria de conseguir
Demonstrar a elas
Tudo o que sinto
Quando olho para a vida
Quando vejo o sol nascer....
...Desespero morno de poeta...
Maria Inês Marinho Marques.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
À ESPERA DE MEUS FILHOS,TODO DIA .
NETO E NANO :
Vida se faz vida
Quando você é feliz
Onde quer que esteja.
Vida se faz tristeza
Uma sombra gelada
Sem seu sorriso.
Vida sorri em perfume
Ao som da sua risada
Que me invade e alimenta.
Vida se faz amor
Quando suas mãozinhas
Colam no meu rosto.
Vida se faz luz divina
Quando o brilho dos seus olhos
Encontra os meus .
m.i.m.m.
Este poema saiu entre lágrimas,do mais fundo
de minha alma,estou longe dos meus filhos
eles preferiram ficar,para cuidar de alguém
rezo à DEUS todo dia para que esse “alguém”
se cure logo.Criamos filhos para isso, fazer o
que tem que ser feito....
más temos o direito de derramar nossas lágrimas
de vez em quando.Confiando em DEUS
sobreviveremos com poucas marcas...
MARIA INÊS MARINHO MARQUES .
Vida se faz vida
Quando você é feliz
Onde quer que esteja.
Vida se faz tristeza
Uma sombra gelada
Sem seu sorriso.
Vida sorri em perfume
Ao som da sua risada
Que me invade e alimenta.
Vida se faz amor
Quando suas mãozinhas
Colam no meu rosto.
Vida se faz luz divina
Quando o brilho dos seus olhos
Encontra os meus .
m.i.m.m.
Este poema saiu entre lágrimas,do mais fundo
de minha alma,estou longe dos meus filhos
eles preferiram ficar,para cuidar de alguém
rezo à DEUS todo dia para que esse “alguém”
se cure logo.Criamos filhos para isso, fazer o
que tem que ser feito....
más temos o direito de derramar nossas lágrimas
de vez em quando.Confiando em DEUS
sobreviveremos com poucas marcas...
MARIA INÊS MARINHO MARQUES .
sábado, 18 de agosto de 2007
AGORA FINJO...
Finjo que entendi
Aquilo que ensinei
Finjo que aceitei
Aquilo que a vida me fez
Finjo que engoli
Aquilo que me permiti.
Finjo que suportei
As feridas que arranjei
Finjo que compreendi
A insegurança que vivi
Finjo que sou anjo
Que tenho amigos
Que tenho carinho.
Finjo que posso te ferir
Que não vou pedir desculpas
Finjo que não vou
Esconder minhas poesias
Finjo que não fervilho
Em pele e espírito.
Finjo que não vou
Te pedir perdão
Perdão por te cortar
Com meus versos fingidos
Em palavras de dissabor
Ou puro desgosto mesmo!
Maria Inês Marinho Marques.
Finjo que entendi
Aquilo que ensinei
Finjo que aceitei
Aquilo que a vida me fez
Finjo que engoli
Aquilo que me permiti.
Finjo que suportei
As feridas que arranjei
Finjo que compreendi
A insegurança que vivi
Finjo que sou anjo
Que tenho amigos
Que tenho carinho.
Finjo que posso te ferir
Que não vou pedir desculpas
Finjo que não vou
Esconder minhas poesias
Finjo que não fervilho
Em pele e espírito.
Finjo que não vou
Te pedir perdão
Perdão por te cortar
Com meus versos fingidos
Em palavras de dissabor
Ou puro desgosto mesmo!
Maria Inês Marinho Marques.
O LIXO QUE ALIMENTA A ALMA!
Itararé
Você prefere que me cale
Mais ainda que eu falo
Falo em poesias,canto em versos
Humildemente,más falo...
A fome entorpece
O choro me entristece
Meu pai encarcerado
Mamãe desesperada
Eu e meus irmãos
Caminhando em famílias
Procurar sonhos
Entre as sobras
no lixão.
Você prefere que me cale?
Mas eu falo
Sou Marina,menina
Percorro quilômetros a pé
Até o lixão
Três vezes por semana.
Cato tudo de bom
O duro é carregar depois
Comida,brinquedos
Roupas e cadernos.
Quando retorno ao barraco
Já é quase noite
Que tristeza
Não posso apreciar direito
Meu maior Tesouro
Recobrem todas as tabuas da parede
Já li todas e reli
Para meus irmãos
Mamãe não gostava
Dizia que era besteira
_Mentira,Itararé tão linda!
Nóis,aqui,a fome e o frio.
Mas,tive paciência
Hoje,ela já não briga mais
Falo que depois que
Eu descobri as sacolinhas
Eu fiquei esperta demais
Eu disse que trago do lixão
Alimentos para o corpo
E sonhos para a alma
Sou pobre,mas não me calo
Já leio bem melhor
E compreendo muito bem
Minha vida não é a mesma
Continuo pobre,mas
Minha alma é rica .
Pois moro em Itararé
Cidade da Barreira
E das andorinhas,
Do trem de ferro
Dos vales ondulados
Dos poetas iluminados
Você prefere que me cale?
Mais ainda que eu falo
Sou de Itararé
Cidade onde o lixo
Alimenta até a alma.
Maria Inês Marinho Marques
Itararé
Você prefere que me cale
Mais ainda que eu falo
Falo em poesias,canto em versos
Humildemente,más falo...
A fome entorpece
O choro me entristece
Meu pai encarcerado
Mamãe desesperada
Eu e meus irmãos
Caminhando em famílias
Procurar sonhos
Entre as sobras
no lixão.
Você prefere que me cale?
Mas eu falo
Sou Marina,menina
Percorro quilômetros a pé
Até o lixão
Três vezes por semana.
Cato tudo de bom
O duro é carregar depois
Comida,brinquedos
Roupas e cadernos.
Quando retorno ao barraco
Já é quase noite
Que tristeza
Não posso apreciar direito
Meu maior Tesouro
Recobrem todas as tabuas da parede
Já li todas e reli
Para meus irmãos
Mamãe não gostava
Dizia que era besteira
_Mentira,Itararé tão linda!
Nóis,aqui,a fome e o frio.
Mas,tive paciência
Hoje,ela já não briga mais
Falo que depois que
Eu descobri as sacolinhas
Eu fiquei esperta demais
Eu disse que trago do lixão
Alimentos para o corpo
E sonhos para a alma
Sou pobre,mas não me calo
Já leio bem melhor
E compreendo muito bem
Minha vida não é a mesma
Continuo pobre,mas
Minha alma é rica .
Pois moro em Itararé
Cidade da Barreira
E das andorinhas,
Do trem de ferro
Dos vales ondulados
Dos poetas iluminados
Você prefere que me cale?
Mais ainda que eu falo
Sou de Itararé
Cidade onde o lixo
Alimenta até a alma.
Maria Inês Marinho Marques
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