quarta-feira, 2 de abril de 2008

O QUE PODE SER MAIS IMPORTANTE QUE ISSO?

Guiada pelo divino.

Importante, é o céu na minha frente
O respeito e o carinho dos meus filhos.
A chegada de cada novo dia.
A vida em forma de poesia.

Importante, é a música que me envolve.
Deixar marcas, de um amor suave,
Que não quer se fazer entender
Nem fingir, para forjar mudanças.

Importante é a possibilidade de viver,
Poeticamente, cada momento,
Tendo o caminhar, como objetivo,
Sem cobranças, cercas ou sofrimentos.

Importante, é ser guiada pelo Divino
Conseguir na entrega suave e cega,
Abandonar uma parte de minha alma
Em cada coração puro que me cerca.


Maria Inês Marinho Marques.

NOSSA SENSIBILIDADE, EM SOMBRIO E ILUMINADO.



A sensibilidade
Tem dois lados fortes
O sombrio e o iluminado.
Todos nascemos com ela
E vamos renascendo
No decorrer da vida.
Em todos os momentos
Que com sensibilidade
Desenvolvemos a capacidade
De se auto-observar.
Observar nossas emoções
E nossas cruciais reações
Esta capacidade
Apura nossa sensibilidade.
E vai apurando aos poucos
Todos os nossos sentidos.

No lado iluminado
Na paixão, nas artes
Na literatura, a sensibilidade
Concebe uma música suave.
E poderosa, nos invade
E enlaça-nos.E sem cercar
Ou prender, nos eleva.

Na vida real, no cotidiano
Pode apresentar o lado sombrio.

Aí, sim a sensibilidade
Pode fazer a gente sofrer
Com olhares apurados
Gera muita dor.
Mas, viver sangra mesmo.
Se não for assim, profundamente
Não considere como viver.


No sombrio ou no iluminado
A sensibilidade só nos faz bem.
Mesmo que soframos
É uma dor sagrada
Estranha e gostosa
De quem se arrisca, sem medo
E vive intensamente.


Maria Inês Marinho Marques.

RENASCER E AVANÇAR, SEMPRE!

Morte é vida.

A morte não está fora de nós
Não devemos temê-la
Ela não é ameaça
Ela está dentro de nós
Nos liberta do ser que somos
E nos permite ser
O ser que idealizamos


A morte é um vazio
É o espaço aberto
Criado por nós mesmos.
É o espaço que nos permite
O passo adiante,
A transformação.

A vida e a morte
Não são coisas separadas
Viver é enfrentar a morte
Dar de cara com ela
E renascer sempre
Avançando para o desconhecido

E ir ao encontro
Do verdadeiro “eu”

Morte é renovação, é vida!
E só quem a enfrenta
Sabe realmente o que é vida!